terça-feira, 14 de dezembro de 2021

• Reviver sonhos de infância

E eis que no interior do Império do Meio, mais precisamente na província de Guangxi, vai nascer em breve algo parecido ao que eu também sonhei.

Algo que já existe no norte da Suécia, pelo menos, e a que eu aludi ao de leve ainda este ano noutro post deste blog, que eu pomposamente intitulei de “The future of the industry of hospitality”, que pode ser consultado clicando aqui.  

Vamos aos factos. O Guilin Lebei Homestay Hotel é um encantador conjunto de 13 bungalows casas-na-árvore, de tipologia duplex, aos quais se acede por uma rede de plataformas aéreas, um pouco à laia daqueles famosos resorts das paradisíacas ilhas no Oceano Índico, como as Maldivas.

Este pequeno Éden foi idealizado por aoe, um atelier em Beijing, mais vocacionado para a arquitectura de interiores. Esta novíssima unidade hoteleira - que até ainda nem tem previsão da sua abertura - representa quanto a mim o futuro desta indústria.

É assim que deveríamos passar a fazer férias em família, após ou mesmo ainda na vigência desta maldita pandemia, que tem mais é que nos mudar os hábitos. 

Paremos de andar sempre a saltar no verão dos nossos flats nos feios subúrbios de grandes centros urbanos para outros subúrbios à beira-mar, só uma beka menos feios por causa da proximidade de praias, as tão badaladas Torremolinos desta mal amanhada vida. 

É preciso ser mais esperto. É mister dizer não ao turismo de massas. Procuremos antes a tranquilidade de um certo isolamento e a descoberta de novos ambientes bucólicos.

E vivamos aqueles sonhos de infância, em que tanto adorávamos nos refugiar numa casa na árvore.

domingo, 14 de novembro de 2021

• O bom viajante

Nem planos fixos e nem roteiros pré-definidos.

Assim sou eu também, quando acompanho viajantes no meu país.

Como guia turístico o que mais adoro é fazer tours privados. Onde não há um itinerário previamente delineado e que há que cumprir com rigidez. Onde quem viaja comigo deixa lugar a uma certa improvisação da minha parte, permitindo que lhes revele aquilo que mais ninguém lhes mostrará.

Portugal é um país rico em pontos de interesse turístico, apesar da sua pequena dimensão. E ainda tem tantos lugares que permanecem pouco conhecidos e divulgados a quem nos visita.

Poderia aqui elencar alguns desses local best kept secrets. Desde o imponente e faustoso Palácio Nacional da Ajuda*, em Lisboa, até algo tão insuspeito como o mui humilde Moínho da Laureana, na vila de Famões, Odivelas, bem perto do casebre onde habito.

Passando pelos Palácios Nacionais de Mafra e de Queluz; diversos castelos como os de Marvão, Monsaraz, Ourém, Porto de Mós, etc.; a Fábrica da Pólvora, em Barcarena, Oeiras; o Cromeleque dos Almendres, em Guadalupe, Évora; a Mata Nacional do Bussaco e o seu Palace Hotel, o Portugal dos Pequeninos, em Coimbra; o Parque e o Hotel Vidago Palace, em Pedras Salgadas, Chaves; o farol do Cabo da Roca, em Sintra; o Buddha Eden, no Bombarral…

Tudo lugares que habitualmente não mostramos aos turistas que nos honram com a sua presença neste jardim à beira-mar plantado. Mas eu sim. Com desrespeito pelos itinerários pré-definidos de tours regulares. Que apenas dão uma algo limitada - diria até pobre - imagem do que Portugal é.

Eu é que deveria ser o CEO do Turismo de Portugal!... E vai daí talvez não. Talvez seja melhor eu também me quedar como mais um best kept secret.

É que desculpem lá, mas... Eu devo ser mesmo o melhor guia turístico que existe à face da Terra. Aqui e em qualquer lugar o poderei ser. Porque eu creio ter o dom de saber "ler" nas pessoas o que mais as pode encantar.

Todo o bom viajante de excelência, por assim sê-lo, só pode escolher a mim como seu guia.

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* É incompreensível como este palácio não faz parte dos roteiros dos city tours de Lisboa…

sábado, 16 de outubro de 2021

• About creativity

Já em tempos, há mais de nove anos atrás, disse algo relacionado com isto, aqui

Eu tenho a fortuna de imergir com frequência em outras culturas. No convívio diário com viajantes de todas as partes do mundo. E ainda me pagam por isso.

I love my job.

Ainda só ontem retomei as hostilidades, depois de ter a minha actividade parada como um avião da TAP. Desde Março de 2020 que não tinha um tour previsto que não fosse cancelado, às vezes mesmo à altura da hora.

Esta passada sexta-feira, que foi santa para mim, finalmente peguei no volante duma van Mercedes classe V once again. Julguei que eu até pudesse ter perdido uma beka o jeito. Mas não. A coisa fluiu, como voltar a andar de bicicleta no verão.

E neste tour da Arrábida até fiz algo de inédito para mim. A visita ao Palácio da Bacalhôa, onde colhi alguns conhecimentos preciosos sobre esta residência actual de Joe Berardo e a história desta quinta singular. E sobre a origem do termo anglo-saxónico "tea" - chá, em português - que parece que é afinal um acrónimo.

Seu Emerson, dona Carolina, vocês também foram fantásticos como responsáveis por este meu renovado baptismo de vôo. Bigadim, vice?... Vocês vão permanecer nas minhas memórias.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

• O meu mês

E assim de repente, sem darmos muito bem pela coisa, somos surpreendido por já estarmos em Outubro.

O verão já não é o que era. Nem foi capaz de produzir grandes incêndios florestais, como noutros anos passados e recentes.

Mas não deixou de haver outras catástrofes naturais ou, directa ou indirectamente, causadas pelo homem. Um pouco por todo o lado, com algumas excepções, como a deste pequeno jardim à beira-mar plantado do bom velho Luís Vaz.

Volto a ter aquele infeliz feeling de “no pasa nada”, tal como tive antes do 11 de Setembro de 2001. Que as coisas estão todas muito chuchas e paradas para o meu gosto. Que em breve e fatalmente shit is gonna to hit the fan.

Nada bom…

E daqui a uns poucos de dias tenho mais um niver… Sessenta e um outonos… Porra!!!…

Ainda não está na altura de eu fazer um balanço pessoal desta minha corrente existência. Isso deve ser guardado lá mais para o final, que eu me creio ainda com uma razoável tesão de viver.

Mas já posso afirmar - isto apesar deste desânimo induzido por ultimamente a vida estar um pouco em banho-maria - que carrego um rico acervo de memórias. E algumas das melhores foram vividas neste mês de Outubro. E lá longe.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

• Livros para venda

“E o mais que isto é Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca.”
- Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

E nem eu quero mais ter uma vasta biblioteca, tampoco. Por isso, estou a vender um grande número dos meus livros na Vinted.

Livros são para mim objectos pelos quais já tive uma grande obsessão pela sua aquisição. Um verdadeiro vício. Uma verdadeira adição.

Mas hoje em dia não mais. Tenho que pôr um fim a isto.

Tenho mais livros adquiridos do que a propensão que me levará a pegar neles e os ler um dia. Fui acumulando livros a torto e a direito, com o pensamento que um dia teria tempo para os devorar. Mas já se sabe como estas coisas terminam.

Não valerá também a pena deixar a minha biblioteca como herança à minha descendência. Portanto…

Mas não me vou desfazer dos meus livros bem estimados por tuta e meia. Não. Assim sendo, conservo-os comigo.

domingo, 22 de agosto de 2021

• 12 anos

12 anos de blogosfera. Mais um ano depois do ano passado. E tudo na mesma. Ou mais pobre ainda, porque no início ainda tinha gente a botar os seus comentários nos meus blogs.

Será que ainda há leitores assíduos dessas coisas anacrónicas a que chamamos blogs?…

Estamos em 2021 e quase nada mudou no mundo desde o último mês de Agosto. Nada a não ser termos vacinas hoje em dia. Vacinas que eu nem sequer ainda tomei. Mas lá me vou render a essa fatalidade. Na próxima quinta-feira. 

Se não voltar a escrever mais nada aqui, já sabem. Efeitos secundários da bácina...

Entretanto, vou tentar distrair o povão que eventualmente persista em ler os meus dislates. Com uma singular “ilustração do fogão sacrificial do vento da maré nacional festiva do décimo segundo ano novo lunar”. Algo que achei suficientemente fixe para publicar aqui. Uma pequenina "chinoiserie" para embelezar o nosso querido estaminé.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

• Selfies, one more time...

I dislike selfies, very much. So, I very barely do them on myself. After all, I’m an amateur photographer. And people like me hate selfies more than taxi drivers hate their concurrency from Uber drivers.

I also dislike selfies made by anybody, generally speaking. Because people look too dumb on them, I say.

So, I wonder… People delete some of their selfies because probably they think they don’t look dumb enough on them. And if on those deleted selfies real personalities reveal themselves… The human race is not so dumb, after all. There’s a great sign of hope here!…

Seriously. When I see a pretty girl posting on her social media sites just her selfies and nothing else, I feel that’s so, so sad… All those pretty girls should have a friend to save her ephemeral beauty for posterity.

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Meanwhile, at June, the 30th, the significant last day of the former semester, all over this blue planet people should have celebrated the so called "World Social Media Day". But I didn't noticed anything at all about this subject, anywhere...

I started to quit losing time on some social media sites, a few years ago from now. This may be the reason for also having lost, apparently, almost all the readers of my three magnificent blogs.

I believe blogs are no more so much "fashionable" as they were some ten years ago or more. But I won't quit writing!...

segunda-feira, 14 de junho de 2021

• A marcar passo

E sem sair do mesmo sítio. É como me sinto hoje em dia.

Estou a frequentar uma acção de formação que se tem vindo a tornar mais um ATL* para adultos. Mas não me resta outra alternativa senão ficar, pois preciso da bolsa de formação. 

Que para mal dos meus pecados sociais e financeiros ainda por cima é paga de forma irregular, quando calha.

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* Para quem o desconhece, esta sigla, ATL stands for “actividades de tempos livres”, o que basicamente são aqueles sítios para onde se arrecadam os putos quando acabaram a escola e onde estes ficam a esperar os paizinhos os irem buscar quando estes últimos acabam o seu horário de expediente, ou seja, saem do emprego.

terça-feira, 18 de maio de 2021

• Voyage, voyage...

“Navigare necesse, vivere non est necesse.”
- Pompeu, general romano, séc. I A.C.

Muitos anos mais tarde, no século XIV, Francesco Petrarca, poeta florentino, repetia este lema, “Navegar é preciso, viver não é preciso.”. Que muita gente atribui a Fernando Pessoa. “Quero para mim o espírito desta frase”, escreveu este último.

Navegar é preciso?

Sim, no sentido que navegar é viajar. Fazia-se com bússolas e astrolábios, antigamente. Hoje, faz-se com recurso a outros meios ou ferramentas: satélites, GPS e até na World Wide Web, dum modo virtual, como hoje se impõe...

Mas então perguntaremos também todos nós, viver afinal não é mesmo preciso?

Não, quando navegar é sonhar, ousar, planear, arriscar, empreender, realizar… Porque aí, navegar é viver!

Há exactamente um ano atrás refletia eu neste blog sobre o oposto, sobre essa premente necessidade de viajar… Num pensamento infectado pela pandemia que ainda hoje perdura. Para o relembrar, cliquemos aqui.

Viajar, segundo Flaubert, faz-nos ter consciência da nossa pequenez. E esta maldita pandemia fez-nos ver quão frágeis nós somos.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

• The future of the industry of hospitality

Bom, não fui seleccionado para ser um dos raros beneficiários do projecto “Em Bragança há liberdade para recomeçar”, que foi divulgado por moi no anterior post deste blog. As chances disto acontecer eram bem pequenas, mesmo…

Entretanto, através da WWOOF Portugal foi gerada uma outra oportunidade para que eu fosse passar uma temporada longe do lar, doce lar, numa quinta pertencente a um cidadão britânico, situada entre Torres Novas e Tomar. Hélas, mais outra chance gorada. Razões de natureza familiar are holding me back. E sobre isto nada mais direi, por enquanto.

Naquele cursinho online, do qual já falei noutro post, em que ainda estou embrenhado, comecei faz uns poucos de dias a tentar com algum esforço mental a me empenhar num trabalho* em que descrevo um projecto hoteleiro ambicioso. Trabalho esse que baptizei mui pomposamente - e com umas valentes carradas de cagança - como “Welcome to the future of the industry of hospitality”.

Englobei neste novo projecto as duas ideias próprias mais peregrinas que neste blog alguma vez já expus: SportAnima e Vinum et Caseus. E apimentei com mais algumas, que talvez a seu tempo também venham a ser desenvolvidas em detalhe aqui neste meu plateau digital.

A imagem que está no topo deste post tem a ver com uma dessas novas lucubrações minhas… Um dia hei-de palrar mais sobre. Por enquanto, ficam aqui estas sementes, à laia de teaser**

Para já, tenho a confessar que começo a curtir uma beka criar algo usando essa horripilenta aplicação informática da empresa do Bill Gates, o Microsoft PowerPoint. Uma coisa que eu sempre desprezei olimpicamente. Quem diria… eu, um Mac fanatic indefectível…

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* Trabalho este que uma vez mais não foi tão valorizado quanto eu aspiraria. No wonder, é só mais outra ideia peregrina… I still remain in need to be found and appreciated for exactly who I am.

** Sendo um teaser, pode ser que aguce curiosidades e me faça conquistar novos leitores para este meu vão exercício de "bloggar". E sobretudo daqueles que botam faladura em forma de comentários. Que já ha muito que não vejo tal coisa...

segunda-feira, 29 de março de 2021

• Liberdade para Recomeçar

É que nem vou inventar nada hoje!… Vou logo citar uma notícia que comecei por reparar num telejornal dum qualquer canal generalista tv e depois confirmei na net, aqui

“Em Bragança há liberdade para recomeçar”. É este o mote da campanha que o município tem em marcha para atrair trabalhadores remotos para viverem no concelho durante um mês. Como atractivos, o projecto oferece casa paga, um cabaz de produtos regionais e vouchers para experiências.

(…)

“Através deste projeto pretende-se divulgar a qualidade de vida que Bragança tem para oferecer a quem optar por viver e trabalhar a partir daqui, sublinhar que é possível estar ligado com o mundo laboral e, ao mesmo tempo, usufruir de um território convidativo para fazer uma pausa e/ou desligar do ritmo frenético do dia-a-dia”, explica o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, em declarações divulgadas pelo Jornal de Negócios.

“A iniciativa pretende dar a conhecer todo o potencial deste território e, através da partilha da experiência, que se espera positiva, inspirar quem tiver possibilidade de manter o trabalho remoto mesmo depois da pandemia, a viver em Bragança“, acrescenta o autarca.

O projecto integra o Programa de Cooperação URBACT - Find Your Greatness que é financiado pela União Europeia.

E agora acrescento eu...

Venham mais projectos como este, das mais variadas câmaras municipais do interior deste território rectangular, e até da Madeira e dos Açores. Até mesmo da remotíssima ilha do Corvo*!…

Que o tal do URBACT venha a debutar com urgência a “surrealizar por aí”, como cantavam os Ban!…

Eu já me inscrevi. E se aqui o menino não for seleccionado pela cidade de Bragança, que hajam outras forças locais que se interessem pelos meus skills de blogger ou outros que detenho também. Que eu possa pôr ao serviço da pequena comunidade que me queira adoptar.

Já em tempos dei o meu grito mudo nesse sentido num post noutro dos meus blogs, que pode ser lido clicando aqui.

Como já disse lá atrás, é mister que mais e mais edilidades copiem esta mui brilhante e brigantina iniciativa!... Afinal, as vastas áreas metropolitanas da grande Lisboa e do grande Porto são excedentárias de talentos que se atropelam uns aos outros. E tal não os deixa brilhar tanto quanto poderiam noutros contextos demográficos.

Tanto que esses talentos desperdiçados nas duas maiores cidades lusas poderiam fazer para alavancar** economias e comunidades locais em territórios menos densamente povoados mas com tanto potencial de crescimento…

Que ao menos esta maledetta pandemia tenha este efeito positivo de agitar as águas.

Que ao menos esta sacanagem deste Coronavírus seja o trigger para finalmente, ao cabo de séculos e séculos, se desenvolver o interior deste país, a par com o litoral, e que surja uma real coesão nacional.

Que melhor uso do que este poderemos dar à tão badalada bazooka europeia, digam-me vós, ó meus leitores…

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* Sobre a qual eu já divulguei um filme/documentário noutro dos meus blogs, texto que pode ser lido clicando aqui.

** Odeio esta buzzword, e é por isso que a usei aqui. Para aqueles que falam economês me ouçam.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

• Diz-se por aí...

Diz-se por aí que hoje é terça-feira gorda ou de Carnaval… Pelo menos é o rumor que paira no ar e que um passarinho me contou…

Já também no domingo passado se espalhou aos quatro ventos que se  iria celebrar um tão desejado "Dia de São Valentim"... E no que a mim em particular me tocou, nada. Zero. Rien du tout. Néris di pitibiriba.

Vou ter que criar uma nova religião, a ver se aparece alguém que me venha a querer endeusar… Ou que sejamos ambos endeusados quando num só nos fundirmos num abraço inadiável. E para cúmulo, que fujamos para Mikonos, Bali ou as Maldivas. Para um eterno retiro espiritual só nosso.

Eu nunca fui muito de ir atrás da carneirada. Mas começo a sentir a falta de aderir a estes eventos do calendário em que todos somos compelidos a fazer alguma coisa. Nem que seja pelo instinto primário - ou primata - de imitação símia.

Vai dar uma trabalheira dos demónios pôr a escrita em dia no que à desbunda concerne, quando esta pandemia acabar. Se acabar…

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

• Um novo desafio

Um novo desafio na minha já muito variada carreira profissional: ser um recepcionista de hotel.

Ser guia turístico/motorista de turismo não está a dar. É uma actividade profissional muito pouco requisitada nestes tempos de pandemia. E bem, poder-se-ia afirmar que ser recepcionista de hotel também não o é…

A menos que sejamos um recepcionista numa pequena unidade hoteleira de turismo rural ou num small boutique hotel num lugar tranquilo, fora da confusão da cidade grande. Porque serão estas tipologias de hotéis aquelas que ainda terão alguma procura por parte dos hóspedes necessários à sua sustentabilidade. E que ainda rareiam por todo o lado excepto nestes hotéis.

É isto que me proponho vir a fazer após a conclusão dum curso de formação profissional que actualmente frequento. 

Onde vamos mergulhando em magníficas revelações, como o são a descoberta de softwares PMS. Um exemplo disto é o Host, cujo arcaico user interface vemos no topo deste post*.

Para já, este novo desafio está a ser divertido. E é também uma providencial bóia de salvação. Dum ponto de vista financeiro, porque me possibilita receber uma bolsa de formação. E por outro lado, permite-me não estar parado ou inactivo durante o confinamento vigente e os que se venham a avizinhar. 

Isto porque se trata dum curso online. Ministrado através duma plataforma que é o Microsoft Teams. O que me faz estar como que em teletrabalho. No conforto do lar. O que neste inverno mais frio que o costume até veio bem a calhar!…

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* Olha, até rimou...