sábado, 31 de dezembro de 2011

• Feliz Ano Novo!!!…

A modos que é isto… "Prontes"!... Fiquem bem e não façam muitas asneiras. Porque esta pode bem ser a última passagem de ano da nossa querida humanidade*, tal como a conhecemos hoje em dia.

Farewell, mad world!...
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* Parece que é uma profecia que os Mayas nos terão deixado… p'ra mais info sobre o calendário das festas do fim do mundo, clicar aqui.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

• The show must go on

Steve Jobs já nos deixou. Mas lançou a sua semente que ensinou, com certeza, as gentes na Apple a continuar on how to think differently.

A revista Mac Life do mês de fevereiro próximo - cuja capa está aqui mostrada ao lado - fez uns exercícios de futurologia e mostra-nos o que vem por aí da empresa da maçã. Talvez já em 2012, ou só em 2015... Mas sempre criações surpreendentes e totalmente inovadoras, como só este mito que é a Apple pode fazer.

Que tal um iPod Air? Reduzido à dimensão menor possível que se possa pensar para este equipamento. Praticamente quase só os headphones em si e os controlos de reprodução sonora. Quase sem capacidade de armazenamento de ficheiros mp3, pois que podemos descarregá-los em permanência da "nuvem", ou no caso, do iCloud. E com a capacidade de partilhar o que estamos a ouvir no momento com um amigo parceiro ao nosso lado, através de ligação Bluertooth.

Ou então uma coisa chamada iDesk… Uma secretária cujo tampo é todo ele um écran táctil. Onde já não precisamos do saudoso mouse, pois que temos um imenso magic trackpad, como os que vêm já nos MacBook. E onde o teclado também pode ser virtual, logo adeus! E onde em aplicações, como o Photoshop, podemos ter todas as palettes de ferramentas nessa superfície táctil do tampo da secretária, deixando para o monitor apenas a imagem a ser editada, sem qualquer "ruído" sobrepondo-se a esta.

Isto é que são ideias peregrinas à maneira!...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

• Couch Surfing

I joined the Couch Surfing site community maybe a year ago, more or less.

We are now on the occasion of Christmas, almost in every corner of the world. Since more than 2011 years ago, there was a couple who gave birth to a child that became famous. Enough to make millions of people today remember his birthdate.

He was born when his parents were doing something that may resemble, in the light of our time, as... couch surfing.

In fact, Joseph and Mary were traveling and had to appeal to some people for their hospitality. They were allowed to stay in a stable, like shown in the painting above. Where Mary took a break from the hardships of travel and gave birth to Jesus.

In the Church of the Nativity in Bethlehem, Israel, there is a visited spot - shown in the photo below - which should be sacred, not only to Christians but to globetrotter travelers as well. At this place, two of the most renowned couch surfing pioneers, as a couple, taught us all that giving our hospitality to those who need it can turn this world a better place for many years after.


When one of us will host at his house a good man and his woman who volunteered for the night, no one can tell if we are not in this way helping this couple to offer a second Christ to our humanity.

Merry Christmas
to all of you, my dear readers.

domingo, 11 de dezembro de 2011

• Uma pedra mais para o meu castelo - I

Contaram-me certa vez esta história…

Estava um importante homem de negócios americano em Israel, afim de se aconselhar com um rabino de grande renome internacional. 

Quando o yankee businessman chegou à morada do rabino, surpreendeu-se. Esperaria ver uma casa com alguma opulência, que fosse, quiçá, proporcional à afamada grandeza da figura do rabino, e em vez disso, viu um apartamento modesto, com divisões quase vazias de móveis. 

Apenas alguns tapetes, uma costumeira pequena mesa de centro de sala, constituida por um banco de madeira encimada por um prato de latão ornamentado, típico do artesanato do Norte de África e Médio Oriente, um ou dois puffs, à laia de bancos para sentar. E pilhas de livros, pelos cantos das divisões da casa.

O americano questionou o rabino: "Onde estão os seus haveres?"
E o rabino retorquiu: "E onde estão os seus?…"
"Os meus? Mas eu estou aqui de passagem!" - exclamou o yankee.
"Eu também! Esta vida é uma passagem." - rematou o rabino.

Este episódio conforta-me o espírito. Porque eu nunca fui muito de querer construir um lar acolhedor ou de recheá-lo de mobiliário para o conforto de estar nele. Livros, sim, juntei-os às centenas!… São os meus principais e mais valiosos haveres.

E isto acontece por variados motivos. Primeiro, porque sou preguiçoso. Segundo, porque se fizer um lar confortável, vou ter tendência de não sair à rua, de não querer tanto viajar mundo fora. E quanto aos buques, sou um bibliófilo incurável. Ou quase…

Com a actual crise inventada, estou indeciso entre ser sedentário ou nómada. Não sei qual é o melhor caminho, até dum ponto de vista financeiro. Ficar é permanecer neste marasmo. Mas para partir, também é preciso guito, que não abunda…

Mas apesar de tudo ser cinzento, ainda se pode sonhar!… E no caso de um dia poder ter esse lar que seja a minha cara, aqui vou deixar umas pequenas dicas, para me relembrar mais tarde ou presentear com estas quem as possa seguir hoje.

Com os parcos recursos que detenho, ainda vou podendo "viajar" e ter acesso online a alguns brindes. Como o de ler revistas como a "The World of Interiors", edição do Reino Unido, deste corrente mês de dezembro 2011. 

A capa desta revista mostrada em cima tem uma ideia peregrina espectacular: um hall de entrada com duas cabeças de unicórnios em paredes opostas, com suas hastes cruzadas junto ao tecto, como se de esgrimistas se tratassem.

Descansem, que nenhum animal foi morto para compor este cenário! Como sabeis, os unicórnios são seres imaginários, não olvidem.
Pena não serem azuis... mas a sala tem esse tom dominante e num clarinho celeste, vá lá!... Fica a cargo da imaginação fazer o resto.

Outra ideia sublime: o de acabar com as casas de banho de áreas somíticas, com pouquíssima luz natural dada por janelas timidamente minuscúlas. Quem se pode dar ao luxo de não ter medo de paparazzi, por estar protegido por uma boa cortina verde, só deveria desejar tomar banho num espaço amplo e equipado com um sofá em pele para o antes e após imersão na banheira ou estadia no duche, como o desta sala aqui ao lado.

Mais uma dica gira: uma sala de estar exterior, repleta com tapetes e almofadas no chão, a toda a volta das paredes existentes neste gaveto de uma casa rústica, própria de uma zona geográfica com um clima quente.

O que eu também ambicionava era ter uma sala de estar interior, tal como esta decorada a tapetes e almofadas de chão, num soco rebaixado no centro da divisão, com 3 níveis de degraus pouco altos. À falta de uma foto a ilustrar bem o que quero, aqui fica esta.

Por último, uma lição dada por uns camones desta revista britânica sobre decoração de paredes interiores com azulejos a nós, os naturais dum país que se orgulha de ser um baluarte dessa arte milenar.

Digam-me lá se não é nada menos do que sublime este trompe-l'oeil, com estes tons de cenário natural verde com flores por cima dum cercado de madeira, tudo desenhado, bem entendido. Assemelha-se a azulejo mas não é, okay?...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

• "Melancholia" - o filme

Por muito que outros cineastas venham um dia tentar, não poderá alguma vez haver film finale mais perfeito do que este que Lars von Trier criou… 

Aqui se verá uma antevisão do fim do mundo. A extinção da Terra numa colisão com outro planeta, sendo este errante e de maior massa, e baptizado pelos humanos de Melancholia.

Antes desse fim anunciado, sem nada do habitual alarido dos filmes-catástrofe, assistimos ao interessante espectáculo das relações interpessoais entre vãs existências humanas. A trama é quase toda centrada numa boda em que o casamento não chega a ser consumado e não resiste sequer ao começo da noite de núpcias.
Mas como o realizador é nórdico, e não vem mal nenhum ao mundo por isso, bem pelo contrário, tudo decorre num mar de tranquilidade, nos antípodas dos filmes italianos...

A namoradinha do Homem-Aranha está aqui neste filme europeu algo irreconhecível… mas espantosamente muito acima do que a sua performance seria numa película yankee.

A história permite-nos também descobrir a encantadora natureza envolta em nevoeiro da região de Gõtaland, sul da Suécia, numa fotografia magnífica. E como se já não fosse bastante esmagador toda essa beleza, ainda é acompanhada sonoramente por excertos de "Tristan und Isolde", de Wagner…

Aviso à navegação: a ressaca pós-sessão de cinema pode ser prolongada e bater forte na alma. Para ficarmos a matutar no que andamos todos cá a fazer. E repensarmos as nossas prioridades do dia-a-dia, poluído com as "crises" eternamente inventadas. 

Enquanto os distribuidores nacionais, incompreensivelmente, não nos acham dignos de "Another Earth", filme que já antes em Abril foi neste mesmo blog mencionado, vamos tendo o deleite desta outra obra-prima, com uma temática algo similar.

Para ver os diferentes Trailers disponíveis, é clicar nestes vários links, em baixo:
Yahoo Movies (formato HD 1080p)