segunda-feira, 28 de março de 2016

• A ideia mais peregrina

Ser feliz. Eis aquela que é a ideia mais peregrina de todas.

A mim lá me vão acontecendo milagres de quando em vez. Foi o caso do que me sucedeu no início do passado outono. Mas infelizmente eu não estava preparado…

Agora, após um longo inverno do meu descontentamento e desilusão, um novo milagre desceu sobre mim. Ainda não é “aquele” grande milagre. Mas já é de dimensão suficiente q.b.. 

Dá é muito trabalho!… Dá e espero que continue a dar. Mas foi justamente aquilo que eu pedi aos anjos. The so called "energy of money”, tal como ela, a minha "imetegija haldjas"*, um belo dia falou.

Quem inventou o celebérrimo ditado que proclama que o dinheiro não traz felicidade referia-se com toda a certeza quando o pilim é em larga escala. E a sua abundância cai do céu sem se derramar qualquer suor. 

Sorte diversa já é quando não se tem nem umas moeditas para tomar um café e de repente se consegue converter o tempo que se tem de sobra em alguns valentes dobrões, assim de chofre. Nem imaginais a felicidade que daí pode decorrer, meus leitores!…

Tenho sido de facto um protegido dos anjos, graças aos seus patrões, os deuses todos. Em toda a minha vida. E em breve creio que estarei pronto. Para ser feliz, mais uma vez. Oxalá não seja tarde demais.
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* Fada milagreira, em estoniano.