quinta-feira, 5 de setembro de 2019

• Qualidade de vida

Em Abril do ano passado quis deixar um agradecimento ao universo por aquilo que designei como “um período de relativa calmaria nesta corrente existência terrena minha”.

Muitas águas correram por debaixo da ponte desde então. O tal período benévolo persiste. Tive um final de ano de 2018 muito prazeiroso, diria até glorioso.

O meu castelo não está ainda pronto, todavia. Mas passos foram dados no sentido de uma melhoria assinalável da minha qualidade de vida pessoal.

Houve uma janela de oportunidade que se abriu nesse tal benfazejo 2018, em Agosto, Para que se proporcionasse ser mais autónomo. Para que passasse a ser um centauro motorizado a quatro rodas. De novo, após uns longos anos apeado.

Não foi nesse Agosto de há um ano atrás mas foi neste recentíssimo, que findou há dias. Mas la macchina que me estava destinada esperou por mim todo este interim. E isto parece ter todo um simbolismo de bom augúrio.

Agora, almejo muito é partilhar esta qualidade de vida a que me alcandorei com quem me visitou no final de 2018.

Seria tão, mas tão fixe passear cabelos ao vento por belas paisagens naturais, ainda não exploradas por aquele amore mio. E desfrutar de la dolce vita, insieme.

Se ao menos fosse possível recuperar o tempo perdido… Ou voltar atrás alguns recentes anos numa providencial máquina do tempo...

Ok, eu sei, este desejo é uma ideia peregrina. Mas quem sou eu senão o rei das ideias peregrinas?... Hum?...

Afinal, hoje em dia parece que “Boa Londres é esta”, como já o afirmavam ao Mestre de Aviz há tantos séculos atrás. E as hordas de forasteiros que nos visitam e que depois por cá se quedam estão a fazer com que nós tugas estejamos a despertar para esse facto.