terça-feira, 24 de abril de 2018

• Mudam-se os tempos...

…mudam-se as vontades.
Muda-se o ser, muda-se a confiança.
Todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades. 
(excerto dum soneto de Luís Vaz de Camões)

No já longínquo Natal de 2012 manifestei alguns desejos. Desejos esses que não são nem nunca foram sonhos incontornáveis. Eram simples desejos inconsequentes, sem merecerem grande foco neles.

Não é que eu tenha mudado muito as minhas vontades. Não. Mas os tempos, esses mudam. Avançam. E trazem cada vez mais e mais novidades, sem parança. Sempre.

Aqueles antigos desejos em forma de quatro rodinhas, um Pagani Zonda tricolore ou um Citroën Méhari Azur, não é que tenham ficado obsoletos. Não. São desejos meus intemporais. Para mim, nunca passarão de moda.

No entanto, hoje podemos sonhar com outros objectos de desejo, que entretanto irão surgir em cena. Como é o caso deste Lamborghini eléctrico, denominado Terzo Millennio, ainda e apenas em fase de protótipo. Um protótipo que é simplesmente… Lindo! 

E tão-só por isso o estou a mostrar aqui neste blog. Porque quero. Porque é mister elogiar o gênio humano que faz nascer estas formas que enchem o olho.

Inovação tecnológica em barda vem ou virá um dia com este Terzo Millennio. Mas eu nem me vou perder nesses pressupostos. Isto porque todo o design associado a este veículo - todo!... - é para mim assaz deslumbrante. E eu já me deixei de emocionar com qualquer coisita. Só que este Lambo passa das marcas!!!…

E é uma bela duma ideia peregrina!… Venha um dia a ser realmente produzido - em série limitada, como é usual na Lamborghini e noutros pequenos construtores de supercarros - ou não.  

Deslumbrante não será já uma característica inerente a um veículo utilitário. No entanto, o novo Peugeot Rifter, que vai mesmo aparecer no mercado lá para o final deste ano mexe comigo, também.

As fotos de apresentação deste novo modelo da marca de Sochaux ficaram deveras bem conseguidas!... 

Eu, que de vez em quando lá tenho de conduzir um utilitário - nem sempre me entregam nas mãos uma van Mercedes Viano, caixa automática, último modelo, plena de pequenos luxos - Dacia Lodgy, que inicialmente até entusiasmava uma beka, creio que não me chateava nada de trocar por esta Rifter.

É uma fézada. Para mais, algumas Rifter vão sair das linhas de montagem de Mangualde. Vão ter mãozinha lusitana. Fixe!…

quarta-feira, 4 de abril de 2018

• De volta

De volta à vida como uma farsa. Com a Plural, que é aquela agência que teve a ombridade de me lembrar que tenho ainda algum dinheiro de cachets, atrasados de quase dois anos a esta parte. Atitude apenas honesta e justa, mas que não vejo outras agências a tomar. 

Desta vez, há dois dias atrás na passada segunda-feira, filmei para a telenovela “A Herdeira”, da TVI, claro. Onde fiz de carniceiro, perdão, de cirurgião e também, julgo, de médico de clínica geral num suposto Hospital Gallego, lá longe do outro lado deste vasto Oceano Atlântico, no México.

Passar um dia inteiro com aquela bata azul de cirurgião é bem fixe. Porque a bata é justamente feita para facilitar-nos os movimentos e ser confortável em cima da nossa pele. É como um kimono de TaeKwonDo ou ainda melhor. Acho que gostaria de as usar de trazer por casa.

Até estou também a pensar comprar esse calçado que sempre achei tão feio, os vulgares Crocs... Porque, mais uma vez, usá-los durante várias horas nos converte ao seu conforto e ao bem estar que dão aos nossos ricos pézinhos.

E agora depois deste regresso a estar atrás das câmeras, vamos a ver o que se segue. Isto é aprazível pelo lado em que vestimos a pele de alguém que nunca na nossa existência fomos ou viremos a ser, isto dito na nossa realidade quotidiana. 

Compensador em termos monetários isto ainda não é, de todo. Encaro esta actividade praticamente como um simples hobby. Não dá para garantir uma subsistência apenas disto. 

Mas talvez esteja na hora de almejar a mais altos voos nesta “vida de artista” e de DL (diletante militante), sigla que passo a inaugurar e a apôr à minha própria pessoa como rótulo.