Apreciei este slogan sempre, como um amor á primeira vista. Porque este exprimia exactamente a impressão que eu tinha na altura desta marca. Estávamos na altura em que o Walkman já tinha atingido a maturidade e começavam a aparecer os primeiros Discmans. O que a Sony criava então era mesmo aquilo que eu estava à espera que aparecesse no mercado, para corresponder às minhas expectativas de consumidor quase compulsivo de gadgets tecnológicos novos, que depois quase todos nós passamos a não querer dispensar com facilidade.
Hoje é a Apple que toma o lugar da Sony no topo da satisfação das minhas actuais expectativas. Desde que criou o iPhone. Os telefones móveis estavam a ficar cada vez mais complicaditos, com funcionalidades às vezes pouco necessárias e com períodos de familiarização aos novos equipamentos por parte dos utilizadores cada vez mais longos. E então veio a Apple, fez um trabalho de casa excelente e soube sintetizar o que verdadeiramente é importante ter num telefone móvel. E ainda deu um design e funcionalidade ao iPhone dificeis de ultrapassar pelos demais. E se formos falar na simplicidade de uso e facilidade de adaptação e aprendizagem dos utilizadores, aí damos cheque-mate na alegada concorrência a este produto único.
Bom, mas é sempre possível melhorar o que já parece suficientemente perfeito.
Quando a Apple, marca iconográfica na minha vida, como na vida de muitos americanos, lançou o iPod, esta coisa não me despertou muito entusiasmo. O que não foi a regra geral em relação aos diferentes produtos da marca da maçãzinha. Mas desde que, inspirada no iPhone, a Apple criou o iPod touch, eu não páro de colocar este objecto no topo das minhas listas de desejos realizáveis sem grande esforço e a curto prazo. Hei-de ter um, carago!...
Mas enquanto não o tenho, ponho-me a imaginar como o iPod touch poderia ainda ser mais de encontro ao modo como eu quero usá-lo. No automóvel, por exemplo.
A Apple já pensou no assunto, como era de esperar. Mas, hélas, o meu carro não é de nenhuma das marcas indicadas neste site aqui... E nem sequer é muito recente. Isto é, é duma geração em que os carros não vinham quase todos, como hoje, com auto-rádio integrado, desenvolvido especificamente para cada modelo de carro novo.
O que era catita para mim era que houvesse um auto-rádio em que o painel frontal destacável fosse o próprio iPod.
É que, afinal, equipamentos car audio deste tipo - com painel frontal destacável - continuam a fabricar-se. E ainda bem, digo eu. É que prefiro ser eu a escolher o equipamento audio do meu carro do que deixar o construtor do automóvel a escolhê-lo por mim. Mas as tendências actuais são contrárias ao que eu desejaria. O que mais se aproxima do que eu quero e sonho é isto, mostrado na foto em abaixo, adoptado pela Audi para os seus modelos:
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Oxalá um dia a Bang & Olufsen faça o meu auto-rádio. Se eles quisessem entrar nos meus sonhos, como a Sony o fez em tempos.
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