domingo, 23 de agosto de 2009
• Alex MacLean
Por ter falado no post anterior na racionalidade das obras arquitectónicas dos homens neste condado que virou república nos dias de hoje, - ainda nem fez cem anos... - e porque andamos sempre a dizer que certas coisas menos avisadas só aqui é que podiam acontecer, quero agora e aqui apontar o foco para um fotógrafo, Alex MacLean, que resolveu abraçar a cruzada de mostrar que visto do céu, o que os homens fazem à paisagem, na sua América natal mas também na Europa, nem sempre é a coisa mais ajuizada ou parece mais bonito lá de cima. Aqui se mostra a capa de um dos seus livros "OVER: The American Landscape at the Tipping Point".
A revista PHOTO, na sua edição Spécial Été última, dá o destaque merecido a este profissional da fotografia aérea, falando da edição francesa do livro acima citado, com uma capa não tão conseguida como a original, a meu ver, mas com um título sem papas na língua: "OVER: Visions aériennes de l'American Way of Life: une absurdité écologique". Para os franceses, na particular forma que cada povo tem de olhar o mundo exterior à sua casa, Alex MacLean será uma espécie de Yann Arthus-Bertrand "à l'américaine"... Cada nação tem a sua própria concha em que se fecha.
Pelo que se mostra neste livro e noutros anteriores de Alex MacLean, ideias peregrinas é o que não falta aos empreendedores imobiliários americanos. E lá estas ganham vida em maior número, embora assim persistindo nesta senda o ambiente possa vir a ressentir-se. E às vezes, sem grande valia, sem mesmo ter sido tida em grande conta a lógica do conforto do quotidiano dos humanos que habitarâo os lares construidos por estes enérgicos e inventivos empreendedores.
Vou deixar de me queixar de ter nascido e viver aqui.
A revista PHOTO, na sua edição Spécial Été última, dá o destaque merecido a este profissional da fotografia aérea, falando da edição francesa do livro acima citado, com uma capa não tão conseguida como a original, a meu ver, mas com um título sem papas na língua: "OVER: Visions aériennes de l'American Way of Life: une absurdité écologique". Para os franceses, na particular forma que cada povo tem de olhar o mundo exterior à sua casa, Alex MacLean será uma espécie de Yann Arthus-Bertrand "à l'américaine"... Cada nação tem a sua própria concha em que se fecha.
Pelo que se mostra neste livro e noutros anteriores de Alex MacLean, ideias peregrinas é o que não falta aos empreendedores imobiliários americanos. E lá estas ganham vida em maior número, embora assim persistindo nesta senda o ambiente possa vir a ressentir-se. E às vezes, sem grande valia, sem mesmo ter sido tida em grande conta a lógica do conforto do quotidiano dos humanos que habitarâo os lares construidos por estes enérgicos e inventivos empreendedores.
Vou deixar de me queixar de ter nascido e viver aqui.
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