quarta-feira, 27 de maio de 2020

• Apple Mac Portable

Eu sempre tive computadores da marca da maçã

Hoje em dia escrevo posts nos meus blogs usando um laptop que já não é da última geração mas que ainda dá pró gasto. Um magnífico MacBook Pro com quase 9 anos. Por isso ainda não é daqueles que já possui um écran Retina.

Relembrando, não sou o dono dum portátil Apple da última geração. Mas tive (ainda tenho) the very first computador portátil que a gente da Apple concebeu. O Mac Portable.

Consensualmente, este moderno ábaco foi um fiasco. Um tijolo pesadíssimo, uns valentes 5 Kg. E a Apple não demorou a lançar um sucessor bem mais levezinho, o primeiro dos PowerBook, passados poucos meses.

Eu poderia ter ficado decepcionado e até ludibriado por ter adquirido um Mac Portable que era à altura quase como um protótipo. Mas não. Curti bastante usar esse que foi o meu primeiro Macintosh durante vários anos. 5 anos, talvez, não lembro bem agora…

Este Mac Portable, hoje considerado um vintage computer, apesar do relativo menor sucesso que teve fica nas lendas da história encetada por Charles Babbage como:
  • O computador donde foi enviada a primeira mensagem de email duma estação espacial em órbita para a Terra.
  • O portátil que ainda hoje detém o record da maior autonomia, 12 horas, porque…
  • A sua bateria tinha uma tal capacidade que se diz que poderia servir para alimentar o motor de arranque dum automóvel de baixa gama tipo Fiat Uno, com um motor de 1.000 c.c..
  • Por baixo da motherboard ficaram gravadas no plástico que é como que a carroceria deste computador as assinaturas de todos os técnicos envolvidos no projecto de desenvolvimento deste máquina, incluíndo a de Steve Wozniak e de Steve Jobs. Não foi a primeira vez que tal aconteceu mas talvez tenha sido a última. Depois foi só Jobs a assinar.

Infelizmente, por desleixo meu, o meu Mac Portable já não está operacional faz mais de 25 anos. Nevertheless, como disse antes, é um vintage computer. Terá um valor intrínseco devido a ser um marco histórico.

Eu quero ver se vendo o meu Mac Portable. A quem possa valorizá-lo mais do que eu. A quem queira criar um museu Apple. E porque esta crise pandémica do maldito Covid-19 - que apesar de tudo vai deixar algumas lições e não poucas a quem lhe sobreviver - está a dar cabo da minha saúde financeira.

Só que há uma chatice… A porra do eBay é duma complexidade que eu não domino, confesso.

Pode ser que eu tenha a sorte incrível que haja alguma alma que leia estas linhas e que se interesse por esta relíquia na minha posse. E já agora, tenho mais items para venda. 

Que raio de ideia peregrina que eu tive quando comprei este brinquedo!… Como tantas outras que eu nem aqui conto…

quarta-feira, 20 de maio de 2020

• In my humble opinion…

Well, to be perfectly honest, in my humble opinion, of course without offending anyone who thinks differently from my point of view, but also by looking into this matter in a different perspective and without being condemning of one's view's and by trying to make it objectified, and by considering each and every one's valid opinion, I honestly believe that I completely forgot what I was going to say.

A quem terá conseguido ler o texto* acima com toda a sua exigida paciência, parabéns pela persistência. Mas é isto, as coisas são o que são e a opinião expressa anglo-saxonicamente vale o que vale…

Efeitos da pandemia de covid-19 nas nossas debilitadas sanidades mentais?… Talvez. Mas isto é também um exemplo que ilustra na perfeição a aplicação na prática duma máxima pela qual me orientei desde sempre nesta vida. Que reza assim:

Há duas regras na vida pelas quais nos devemos sempre reger:
Regra #1: Nunca digas tudo o que sabes.
____________________________________________________

* Textinho esse que não é de todo da minha autoria, tenho que confessar. Encontrei-o algures no ciberespaço.

Nota: Se alguém se perguntar sobre qual o conteúdo da regra #2, sugiro de novo a leitura da regra #1. Afinal, e como se costuma dizer, qual foi a parte dessa regra que não terão entendido?…

quarta-feira, 13 de maio de 2020

• Como será doravante?…

Como será doravante?… Continuaremos a viajar como se não houvesse amanhã, como até agora vinhamos fazendo todos ao redor deste mundo dos deuses?… Ou iremos conseguir restringir a nossa inata vontade de embalar a trouxa e zarpar?…

Esta crise pandémica do Covid-19 mostrou-nos que afinal podemos prescindir de muita coisa. Que não precisamos tanto assim de fazer tanta refeição fora em restaurantes, por exemplo. Que não é necessário ir tantas vezes a shoppings, também. Que passamos bem sem ir a cinemas, teatros, festivais de verão, eventos desportivos, museus e monumentos, animação cultural em geral, etc..

Precisaremos então de viajar para conhecer países estrangeiros para quê?… Não teremos nos nossos países ou regiões tanta coisa que ainda não conhecemos?…

No próximo dia 18 de Maio os aeroportos portugueses vão recomeçar a reanimar-se. Não com tantos voos como antes. Apenas alguns para destinos mais requisitados e de viagens de negócios, sobretudo.

No entanto, embora Lisboa venha a receber visitantes/turistas em breve, será que estes virão em grande número, como dantes? 

Altamente duvidoso que tal aconteça. O medo de viajar vai tolher as massas de se deslocarem. E se as obrigações de quarentenas de quinze dias para quem chega a qualquer destino, não importa onde, se mantiverem, viajar torna-se algo impraticável para quem só tem uma ou duas semanitas de férias.

E em cima de tudo isto, as pessoas no mundo inteiro estão descapitalizadas. Ficaram sem guito para viajar.

Talvez nem mesmo no próximo ano de 2021 tudo volte ao que era antes.

Quando vier a próxima pandemia não quero ser apanhado desprevenido como o fui agora. Não posso depender apenas do turismo ou de outra actividade “dispensável”. Tenho que me dedicar à agricultura. Por exemplo.