Aceitam-se propostas e sugestões de quem conheça algum monte de pedras graníticas, preferencialmente. Nem que estejam em ruínas. Desde que se possam transformar no ninho mais acolhedor para um doido como eu virar eremita bastará. Então depois continuarei dentro de suas paredes grossas a escrever neste blog minhas muito vãs impressões sobre este mundo, do qual me sentirei resguardado.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
• Uma pedra mais para o meu castelo - IV
Uma pedra mais para o meu castelo… Pois é! Hoje a ideia que aqui vai ser deixada expressa será assaz monolítica.
O meu château pode até vir a ser uma modesta casa rústica, afinal. Terá é à viva força de ser feito(a) de… pedra.
Aceitam-se propostas e sugestões de quem conheça algum monte de pedras graníticas, preferencialmente. Nem que estejam em ruínas. Desde que se possam transformar no ninho mais acolhedor para um doido como eu virar eremita bastará. Então depois continuarei dentro de suas paredes grossas a escrever neste blog minhas muito vãs impressões sobre este mundo, do qual me sentirei resguardado.
Aceitam-se propostas e sugestões de quem conheça algum monte de pedras graníticas, preferencialmente. Nem que estejam em ruínas. Desde que se possam transformar no ninho mais acolhedor para um doido como eu virar eremita bastará. Então depois continuarei dentro de suas paredes grossas a escrever neste blog minhas muito vãs impressões sobre este mundo, do qual me sentirei resguardado.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
• Vale do Rio Hotel Rural
Hoje venho chamar a atenção dos escassos leitores deste blog para algo que descobri por acaso, efectuando algumas pesquisas sobre empresas nos concelhos de Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Vale de Cambra ou Arouca. É que… ando a cultivar a ideia peregrina de me radicar por aquelas paragens.
Falo do magnífico Vale do Rio Hotel Rural, em Palmaz, prazeirosa localidade do município de Oliveira de Azeméis, nas margens bucólicas do rio Caima.
Fiquei cativado por esta iniciativa empresarial local no sector do turismo. Por razões pessoais, sobretudo. Para além de um belo arranjo paisagístico e arquitectónico que presidiu á construção desta singular unidade hoteleira.
Citando o que vem referido no site do hotel, na informação institucional sobre a história deste empreendimento:
Aspecto do canal que conduz a água dum açude do rio Caima até à mini-hídrica. |
Ora acontece que eu estive ligado á remodelação daquela mini-hídrica, inserida nos espaços verdes do hotel, entre os anos de 1992 a 1994, ao serviço duma firma de projectos de engenharia e para o cliente desta, a Fábrica de Papel do Caima, a proprietária anterior dos terrenos, entretanto desactivada. Nomeadamente, o projecto de remodelação da linha eléctrica de média tensão entre a mini-hídrica e a o posto de transformação da fábrica foi por mim apresentado à DGE, Direcção Geral de Energia.
Aspecto da varanda do HC Restaurante |
Aspecto da piscina com cobertura amovível do Four Elements Spa |
Ambicioso, este projecto empresarial. É por isso, certamente, que ao Vale do Rio Hotel Rural foi atribuido o prémio de Melhor Ecoturismo 2012, por essa publicação que vem a ser o nosso Guia Michelin, o Guia Boa Cama Boa Mesa, do jornal Expresso.
O núcleo principal do Vale do Rio Hotel Rural by night. |
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
• Nouveau échec
Torre Oriente do C. C. Colombo, seis e meia da madrugada de um dia dito útil qualquer, das últimas três semanas nesta triste Lisboa do meu quotidiano viver.
Chego cedo ao meu novo local de trabalho. Numa corporação que é um gigante da informática japonesa. Que tem como um dos seus clientes outro grupo empresarial, que é uma das maiores gasolineiras francesas. Se não mesmo a maior de todas. Grupo qual eu devo servir, em nome de quem me paga, a tal entidade "big in Japan". E no mundo inteiro para onde se expandiu. Como a minha cidade natal.
Olho em contra-picado a fachada iluminada da imponente Torre, dando esta já claros sinais de actividade laboral intensa em alguns - não exactamente todos - dos seus pisos. Enquanto mais alguns ainda dormentes transeuntes se vão aproximando do seu vasto hall de entrada de um perfeito chão de mármore, para iniciarem as suas duras jornadas de trabalho.
Digo para mim que muitas horas de tantas existências individuais são imoladas ali naquele edifício pelo fogo de uma imaginária fogueira a que comunmente designamos de produtividade. Valor esse que quem está por dentro, como eu, sabe ser em bastas situações tão vão.
Falhei, mais uma vez este ano, em coadunar-me com as exigências dessa dita produtividade. Que raia o irracional, por vezes, a meu ver. Mas quem sou eu? Apenas mais um zé-ninguém que deve ter nascido na época errada da história da nossa humanidade. Talvez tal como o nosso bom Paul Lafargue...
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