Num cursinho online do IEFP* que estou no presente a frequentar, realizado com recurso à plataforma do Microsoft Teams** dedicado ao tema "História da Arte" foi-me lançado um desafio de mencionar exemplos de pinturas de que eu gostasse e o oposto também.
Gostar é algo em que eu tenho sempre muita dificuldade em resumir o exclusivo a apenas uma coisa…
E assim, reuno aqui várias e variadas obras que mais me tocam. A que atribuo maior nota artística. Isto se me é permitido que tenha valia para poder afimá-lo.
Começando por um mapa antigo da Bélgica e Países Baixos, intitulado “Leo Belgicus”, mostrado no topo deste post. Geografia e cartografia são áreas do conhecimento humano que muito me atraem desde petiz. E esta moda que surgiu no séc. XIX de dar formas animalescas ou outras fantasiosas à representação em mapas de nações é simplesmente deliciosa. Pura arte, embora o rigor possa ser sacrificado uma beka…
De seguida vem um desenho ou ilustração de Hokusai, artista nipónico do séc. XVI. Intitulado “A grande onda ao largo de Kanagawa”. Esta obra é uma das minhas preferidas para wallpaper nos vários computadores com que trabalho e trabalhei, quer pessoais quer de empresas.
A maestria dos desenhadores ou pintores japoneses está no meu personal top. E por isso aqui fica um exemplo recente dum desenho duma paisagem onde impera o Fujiyama - what else is new?… - muito ao estilo dos Studios Ghibli, famosos pelos seus filmes de animação.
Admirável para mim são também os desenhos ou ilustrações de magníficas paisagens do Império do Meio, de muitos séculos atrás, após a invenção do papel por essas formiguinhas que são os chineses.
Ainda na Ásia, sempre causou fascínio em mim a arte sacra de religiões como o hinduísmo, de que mostro aqui uma ilustração moderna de Shiva e Parvati, divindades que foram os progenitores de Ganesha, noutra ilustração, esta mais clássica.
Prosseguindo na arte sacra oriental, passo agora a mostrar a deusa Kwan Yin, da mitologia budista chinesa. Que também é presente no Japão, onde tem aí o nome de Canon.
A arte aliada à propaganda de ideologias políticas é mais um dos meus fascínios. Aqui ficam dois exemplo de posters, um do tempo da saudosa - para alguns - URSS, União da Repúblicas Socialistas Soviéticas, e outro do tempo da Revolução Cultural promovida por Mao Zedong, da República Popular da China.
Agora vamos ao mais doloroso... Do que será que eu não gosto mesmo nadinha, hum?…
Prefiro dizer antes gostar menos. E aqui vou pôr-me a jeito para ser desancado por uma larga maioria.
Não aprecio a obra da ilustre pintora londrina Paula Rego. Prontes, tá dito!...
Reconheço nela um estilo muito próprio, singular, notável até. Mas julgo-a talvez overrated. E os seus quadros provocam-me alguma repulsa. Arrepios de puxar por depressões.
Certo, não deixam de ser emoções. Que a artista meritoriamente provoca no público, não só em mim, com certeza. Mas que eu dispensaria. E destas quero é fugir a este pés. Não quero ser arrastado para o universo de Paula Rego. Prefiro desviar o olhar.
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* IEFP, Instituto do Emprego e Formação Profissional.
**Que o meu velhinho Macbook Pro com mais de uma década de utilização intensiva não aprecia lá muito…