Assim sou eu também, quando acompanho viajantes no meu país.
Como guia turístico o que mais adoro é fazer tours privados. Onde não há um itinerário previamente delineado e que há que cumprir com rigidez. Onde quem viaja comigo deixa lugar a uma certa improvisação da minha parte, permitindo que lhes revele aquilo que mais ninguém lhes mostrará.
Portugal é um país rico em pontos de interesse turístico, apesar da sua pequena dimensão. E ainda tem tantos lugares que permanecem pouco conhecidos e divulgados a quem nos visita.
Passando pelos Palácios Nacionais de Mafra e de Queluz; diversos castelos como os de Marvão, Monsaraz, Ourém, Porto de Mós, etc.; a Fábrica da Pólvora, em Barcarena, Oeiras; o Cromeleque dos Almendres, em Guadalupe, Évora; a Mata Nacional do Bussaco e o seu Palace Hotel, o Portugal dos Pequeninos, em Coimbra; o Parque e o Hotel Vidago Palace, em Pedras Salgadas, Chaves; o farol do Cabo da Roca, em Sintra; o Buddha Eden, no Bombarral…
Tudo lugares que habitualmente não mostramos aos turistas que nos honram com a sua presença neste jardim à beira-mar plantado. Mas eu sim. Com desrespeito pelos itinerários pré-definidos de tours regulares. Que apenas dão uma algo limitada - diria até pobre - imagem do que Portugal é.
É que desculpem lá, mas... Eu devo ser mesmo o melhor guia turístico que existe à face da Terra. Aqui e em qualquer lugar o poderei ser. Porque eu creio ter o dom de saber "ler" nas pessoas o que mais as pode encantar.
Todo o bom viajante de excelência, por assim sê-lo, só pode escolher a mim como seu guia.
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* É incompreensível como este palácio não faz parte dos roteiros dos city tours de Lisboa…