De volta à vida como uma farsa. Com a Plural, que é aquela agência que teve a ombridade de me lembrar que tenho ainda algum dinheiro de cachets, atrasados de quase dois anos a esta parte. Atitude apenas honesta e justa, mas que não vejo outras agências a tomar.
Desta vez, há dois dias atrás na passada segunda-feira, filmei para a telenovela “A Herdeira”, da TVI, claro. Onde fiz de carniceiro, perdão, de cirurgião e também, julgo, de médico de clínica geral num suposto Hospital Gallego, lá longe do outro lado deste vasto Oceano Atlântico, no México.
Passar um dia inteiro com aquela bata azul de cirurgião é bem fixe. Porque a bata é justamente feita para facilitar-nos os movimentos e ser confortável em cima da nossa pele. É como um kimono de TaeKwonDo ou ainda melhor. Acho que gostaria de as usar de trazer por casa.
Até estou também a pensar comprar esse calçado que sempre achei tão feio, os vulgares Crocs... Porque, mais uma vez, usá-los durante várias horas nos converte ao seu conforto e ao bem estar que dão aos nossos ricos pézinhos.
E agora depois deste regresso a estar atrás das câmeras, vamos a ver o que se segue. Isto é aprazível pelo lado em que vestimos a pele de alguém que nunca na nossa existência fomos ou viremos a ser, isto dito na nossa realidade quotidiana.
Compensador em termos monetários isto ainda não é, de todo. Encaro esta actividade praticamente como um simples hobby. Não dá para garantir uma subsistência apenas disto.
Mas talvez esteja na hora de almejar a mais altos voos nesta “vida de artista” e de DL (diletante militante), sigla que passo a inaugurar e a apôr à minha própria pessoa como rótulo.
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