Expus uma ideia que foi qualificada para os concursos de empreendedorismo da Acredita Portugal*. O que me deixou deveras contente e, a princípio, inchado de orgulho…
Mas reconheço hoje que esta não é, nunca foi uma ideia empreendedora. É mais do domínio dos sonhos. Um puro desvario. Não é enquadrável. Não é quantificável. Não é classificável. Até nem será exequível, porventura. Não é de todo sustentável. É uma ida à lua. É algo ainda não tentado. Vou procurar o meu caminho noutras paragens.
Pela parte da Acredita Portugal sou incentivado a criar um plano de negócios. E em lugar de pensar em números, eu parto é para “viajar na mayonnaise”. A alargar os limites do sonho para mais além. E a perceber que a minha ideia é mais o argumento de um filme. Só num filme - que já comecei a visualizar - eu poderei conseguir comunicá-la com eficácia. A ver vamos...
Como é que Steve Jobs, Cristoforo Colombo ou Leonardo da Vinci fariam para expôr as suas ideias?... É sobre isto que tenho de reflectir.
A descrição primária da minha ideia inovadora pode ser lida num anterior post deste blog, clicando aqui.
No acto de inscrição aos concursos de empreendedorismo da Acredita Portugal mencionei que outras ideias mais recentes tenho a germinar neste momento, na área da animação turística para turistas visitantes de topo e actividades de lazer e desporto para todos. Mas sempre, sempre peregrinas… E daí, talvez não.
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* Na sua Identidade Institucional, a Acredita Portugal diz ser (sic) “uma organização sem fins lucrativos focada no desenvolvimento e promoção do empreendedorismo nacional”. Creio que os casos de sucesso que esta organização enumera no seu website falam por si. Tem de ser possível fazer melhor. Mas talvez só com abordagens não tão técnicas e mais ousadamente visionárias.
Ter visão é algo que não se ensina. Antes se educa. Mas não em cursos superiores de gestão.