domingo, 31 de janeiro de 2010
• Avatar, o filme
Há muito tempo levei uma grande lição de alguém que me quis levar a ver um filme de James Cameron. Tratava-se na altura do muitíssimo mediatizado "Titanic". Desdenhei durante muito tempo esse filme, sobretudo porque todo o bicho careta já tinha ido vê-lo nas salas e o dizia depois obrigatório. Por embirração tonta de não querer seguir o mainstream, nunca fui assistir nos cinemas este "Titanic", para não dar o meu contributo para a fortuna do Jaime Camarão. Mal avisado andava eu pelo meu subconsciente, descobri depois com pena...
Agora surge este "Avatar" e eu já me quedo em respeito pela obra deste realizador. E desde a sua estreia que desejei assisti-lo numa sessão em 3D. Sobretudo para vê-lo com um olho clínico dum entusiasta de computer graphics do que pelo argumento. E não dei o meu tempo por perdido ao constatar nesta obra the shape of things to come em termos dos assim chamados efeitos especiais.
Dois pensamentos me ficaram. O primeiro, parecer-me que estes efeitos especiais serão menos difíceis de empregar em cenas de grande movimento. Não é assim facilitada a tarefa a quem como eu, está à cata das pequenas imperfeições. O movimento rápido pode perfeitamente encobri-las. E um dos filmes que vi recentemente na pantalha doméstica em que abusaram disso descaradamente foi o horripilante "Transformers".
O segundo e último pensamento preliminar, ainda a quente é que... sendo eu um dos tipos que gosta de ver até ao fim o genérico e ficha técnica no final do todo o filme em sala - invariavelmente ficando sempre como o último humano a sair do escurinho, pisando as pipocas deixadas pelo chão de alcatifa pelos demais - estou seriamente a considerar abandonar este hábito absurdo. É que estas fichas técnicas parecem cada vez mais listas intermináveis de nomes de pessoas que colaboraram na feitura do filme. Por muito menor que tenha sido a contribuição de cada um daqueles nomes. Fica aquela sensação que copiaram todas as entradas da lista telefónica da Cidade dos Anjos. Da próxima vez vou estar atento a ver se mencionam até mesmo as senhoras da Servilimpe, cujo papel deveria também ser merecidamente referenciado.
Agora surge este "Avatar" e eu já me quedo em respeito pela obra deste realizador. E desde a sua estreia que desejei assisti-lo numa sessão em 3D. Sobretudo para vê-lo com um olho clínico dum entusiasta de computer graphics do que pelo argumento. E não dei o meu tempo por perdido ao constatar nesta obra the shape of things to come em termos dos assim chamados efeitos especiais.
Dois pensamentos me ficaram. O primeiro, parecer-me que estes efeitos especiais serão menos difíceis de empregar em cenas de grande movimento. Não é assim facilitada a tarefa a quem como eu, está à cata das pequenas imperfeições. O movimento rápido pode perfeitamente encobri-las. E um dos filmes que vi recentemente na pantalha doméstica em que abusaram disso descaradamente foi o horripilante "Transformers".
O segundo e último pensamento preliminar, ainda a quente é que... sendo eu um dos tipos que gosta de ver até ao fim o genérico e ficha técnica no final do todo o filme em sala - invariavelmente ficando sempre como o último humano a sair do escurinho, pisando as pipocas deixadas pelo chão de alcatifa pelos demais - estou seriamente a considerar abandonar este hábito absurdo. É que estas fichas técnicas parecem cada vez mais listas intermináveis de nomes de pessoas que colaboraram na feitura do filme. Por muito menor que tenha sido a contribuição de cada um daqueles nomes. Fica aquela sensação que copiaram todas as entradas da lista telefónica da Cidade dos Anjos. Da próxima vez vou estar atento a ver se mencionam até mesmo as senhoras da Servilimpe, cujo papel deveria também ser merecidamente referenciado.
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