Bom, já que prestei homenagem antes aqui nos meus blogs a outros dois grandes nomes do ludopédio, um moçambicano e o outro do país das pampas, não podia deixar de assinalar mais esta partida deste monstro sagrado cuja graça é Edson Arantes do Nascimento.
E por falar em nascimento, não tinha ainda consciência de que ele veio ao mundo em Minas Gerais… Em Três Corações, por sinal, uma pequena cidade com este nome bem fofo.
A minha primeira lembrança dele foi aos meus nove anos, quando assisti na televisão à final do campeonato do mundo no México em 1970 com o meu pai.
Recordo que alguns dos quatro golos do Brasil contra os azzurri transalpinos foram celebrados pelo meu progenitor indo gritar para o vão da escada, para que os vizinhos comungassem do seu êxtase por tais feitos. Pelo menos isto sucedeu no último tento, uma assistência de Pelé para que Rivelino concluísse com um lindíssimo petardo.
Obrigado por esta indelével memória, Pelé.
