segunda-feira, 31 de julho de 2017
• Não entendo
Há cada vez mais forasteiros a visitar este meu país. E os malandros aparecem nos mais recônditos lugares, que por vezes nem dos tuguinhas locais julgo serem tão conhecidos.
Portugal já não é só o Algarve, o sol e a praia. Até o outrora sombrio Porto e Norte de Portugal está a ser tão ou mais visitado do que a talvez mais cosmopolita e minha região de Lisboa e arrabaldes.
Estamos a ser descobertos por todos os outros povos deste nosso planeta comum. E o que aqui vislumbram parece encantá-los.
E eu que aqui vivo e que conheço outras realidades lá fora não entendo esta febril invasão de turistas a este pequeno rectângulo.
Deve haver algo que nos diferencia e que atrai os enxames que cada vez mais pululam por tudo quanto é canto dentro das fronteiras mais antigas deste mundo. Mas o que será?… E qual foi o clic a partir do qual houve este aumento exponencial das torres de Babel pelas ruas das nossas urbes?…
É bom que se investigue isto. Se queremos que se perpetue por muito mais tempo esta onda neste corrente ciclo tão positivo.
É bom que não nos deixemos cegar por esta súbita euforia. Porque, apesar de tudo, ainda temos muito por onde melhorar. Tornámo-nos uns predilectos de repente mas estamos longe de sermos perfeitos.
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