domingo, 22 de novembro de 2015
• Realidade um pouco mais real
Até ao dia 9 deste mês estive a viver em Lahti, na Finlândia. Como disse aqui neste blog/diário o mês passado, o do meu aniversário.
Nesse glorioso dia aquela que eu amo - e que eu sinto pertencer a seu lado até ao fim dos meus dias - ofereceu-me de presente uma viagem num ferry boat, bem do grandioso, de Helsinki até Tallinn, a capital da sua belíssima mãe-pátria.
O que me levou a experimentar uma travessia que muita gente desta parte do mundo - falantes destas estranhas línguas fino-úgricas, como o finlandês e o estónio - faz amiúde. Assim a modos que quase com tanto povinho quanto as gentes que cruzam todos os dias o Mar da Palha, vindos da Margem Sul em direcção à minha Lisboa.
Tallinn é, de facto, um pequeno paraíso turístico, ainda um pouco no segredo dos deuses no que pode dizer respeito à fama que merece como destino turístico de projecção mundial. Amei esta antiga urbe hanseática, lindíssima como poderão comprovar com um rápido olhar ilustrado em fotos publicadas no meu facebook, a que se pode aceder clicando aqui.
Helsinki é também uma cidade capital notável, sobretudo na singular beleza de todo esse infindável arquipélago que é necessário ir atravessando para nos afastarmos do seu porto. Ou portos, porque vários. Cada porto com o seu destino. Como Stockholm ou Pietari. E, uma vez mais, o meu olhar sobre esta realidade geográfica pode ser consultado clicando aqui.
Já agora, a "minha" Lahti do coração também consta aqui.
Estes dias nesta região do mundo, cujo frio me fustigou mas não me venceu ainda, foram dos mais felizes que já experimentei na minha existência actual. E para lá tenho de voltar, assim a fortuna me ajude a cumprir tal façanha ilustre.
Por estas últimas duas luas, de regresso ao jardim à beira-mar plantado, tem-me sido proporcionado estar entretido com a ficção. Para esquecer uma realidade demasiado real. E feia.
Estive cinco dias úteis sempre solicitado para participar em filmagens das telenovelas da TVI e da SIC onde já tive numerosas aparições, inclusivé lembradas pela minha filhota enquanto longe daqui me encontrava…
Voltei a ser um membro do conselho de administração dessa grande construtora, a Venâncio SGPS, outrora Sacramento SA, em “A Única Mulher”, por dois dias seguidos. Antes tinha jogado snooker no Bar Rocha’s, em “Poderosas”. Papei no restaurante da Maria, em “Coração d’Ouro”, depois.
E finalmente estive englobado no seio da costumeira “turma do croquete” numa suposta festa de inauguração do hotel em “Santa Bárbara”. Que até que enfim tem divulgado um logo a sério, muito em cima da sua estreia na pantalha. Que se pode ver ao lado. Já não era sem tempo…
Excepto em “Poderosas”, fiz sempre papel de gajo cheio do dito, bem ataviado... Tudo na mais descarada palhaçada! Porque continuo um pobre diabo, cheio de dívidas e com vergonha até de reclamar o que já ganhei como cachets neste ano todo de 2015 que se vai esvaindo.
Sou, no entanto, um homem rico, sim. De vivências bem intensas. E daquilo que o dinheiro não pode pagar. Faria inveja ao mundo inteiro!... Se ao menos as gentes soubessem.
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