É que os homens parecem hoje querer esquecer o que um vate dizia que eles não sabiam. Que o sonho comanda a vida. E só o que conta para eles agora é o deus-dinheiro.
domingo, 20 de setembro de 2015
• Places to go before I die - III
Baikonur. Ou na língua kazakh, Байқоңыр. Ou como os russos também lhe chamavam, Zvezdograd, ou a “cidade das estrelas”.
O primeiro lugar dum sonho supremo do homem a tornar-se realidade. Hoje um complexo gigante, em grande parte deixado ao abandono. Ideias peregrinas esvaindo-se em ruínas intemporais.
Como não haveria de nascer em mim esta pungente vontade de até lá ir e sentir a nostalgia do que Baikonur já foi?…
No topo, uma foto dum enorme hangar, parado no tempo. Em baixo, o que esconde o seu interior, onde antes haveria um ambiente sempre mantido pressurizado, para evitar que o indesejado pó das estepes do Cazaquistão aí entrasse.
Os restos do space shuttle soviético, de sua graça Buran. Em russo o seu nome significa "tempestade de neve". Fez um único garboso voo orbital, no já longínquo ano de 1988. E agora ali jaz a sua carcaça. Nesse enorme caixão de ferro enferrujando-se e de betão corroendo-se em que a sua "modesta casinha", o seu brutal hangar se vai transformando devagar, devagarzinho...
A cidade das estrelas já viu melhores dias. Que foram retratados numa ficção, que julgo não ter chegado às salas de cinema aqui do burgo. Baikonur* é um curioso filme do realizador alemão Weit Helmer, produzido em 2011.
Neste elíptica área colossal, de cerca de 90 por 80km, hoje alugada pela Rússia à novel nação casaque, ainda vai pulsando alguma vida. Como podemos ver num sempre esplendoroso lançamento dum foguetão Soyuz-FG, em 22 de Julho de 2012, neste pequeno vídeo alegadamente em HD, clicando aqui. Na bela imagem acima, mire-se como é o transporte por via férrea dum destes mastodontes criados pelo génio humano.
Interessante é também esta panorâmica da zona de lançamento do Cosmódromo de Baikonur, mostrada no Google Earth, que se pode ver clicando aqui. Onde se pode observar o buraco no solo, de dimensões épicas, para onde as apocalípticas chamas da ignição do foguetão são escoadas.
Irão ainda um dia renascer das cinzas novas ideias peregrinas neste particular lugar do nosso planeta?…
É que os homens parecem hoje querer esquecer o que um vate dizia que eles não sabiam. Que o sonho comanda a vida. E só o que conta para eles agora é o deus-dinheiro.
É que os homens parecem hoje querer esquecer o que um vate dizia que eles não sabiam. Que o sonho comanda a vida. E só o que conta para eles agora é o deus-dinheiro.
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* Para assistir ao seu trailer legendado em inglês, clicar aqui.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
• My sushimania
Today we have on the menu sushi for dummies.
On the right we have this infographic showing us all the mysteries of this so fashionable culinary nowadays, all over this crazy world who invents so many new concepts. Like calling us who like to eat well... foodies.
In terms of knowing what to order and eat, when I am at any sushi bar, I’m still a dummy, too. Like perhaps so many of us. Nevertheless, I'm a truly passionate one, for sushi sake*.
For all of you who are so mad about raw fish and rice, be served, my dear readers!
On the right we have this infographic showing us all the mysteries of this so fashionable culinary nowadays, all over this crazy world who invents so many new concepts. Like calling us who like to eat well... foodies.
In terms of knowing what to order and eat, when I am at any sushi bar, I’m still a dummy, too. Like perhaps so many of us. Nevertheless, I'm a truly passionate one, for sushi sake*.
For all of you who are so mad about raw fish and rice, be served, my dear readers!
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* Ok, I mean “sake”, like in “for heaven’s sake”, not “sake (sometimes “saké” in written form), the japanese fermented rice wine beverage.
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