domingo, 26 de abril de 2015
• Fui de visita à minha tia a Marrocos, hip hop…
Nesta minha existência sui generis, fui no passado dia 16 de Abril comer um hamburger ao almoço. Nada de especial nesta história.
À excepção talvez que isso me obrigou a tomar um avião na Portela, bem temprano ás 7 da matina. Porque o restaurante ficava a cerca de uma hora de voo da minha Olissipo. E também porque antes de comer o tal dito hamburger, eu fui certificar-me de como este era feito.
Não é todos os dias que tomamos uma refeição deste modo. Nem isto se passará também com todo e qualquer fornecedor da comida que nos é servida para nos repôr as calorias necessárias diariamente.
Desfazendo este mistério… Aceitei o desafio da McDonald’s Portugal para ir ver com os meus próprios olhos como são confeccionadas aquelas iguarias que degustamos nos seus restaurantes.
Entrei no meu primeiro McDonald’s na Avenue des Champs Elysées, Paris, no já bem longínquo mês de Agosto de 1981. Muito antes da McDo vir instalar-se em Portugal. E desde então fiquei cliente. Mesmo não sendo uma das minhas LoveMarks.
A McDonald’s sempre foi e continua a ser aquele mito - muito positivo - que representa o lugar onde todos os viajantes de espírito livre deste mundo mas de parcos recursos económicos podem saciar a sua fome. E tão-só por isso esta marca incontornável do nosso actual mundo globalizado já vale.
E depois de ter nomeado o meu primeiro restaurante McDonald’s, vamos agora referir qual foi então o até agora último da lista. Pois foi nem mais nem menos do que o do Centro Comercial Luz del Tajo*, em Toledo, no meio das planícies dessa imensa Castela. Y viva España!…
E o tal hamburger que devorei foi nem mais nem menos do que um Grand McExtrem Bibo, by Dani Garcia. Aproveitando eu, e muito bem, a ocasião para provar este produto apenas disponível em terras de nuestros hermanos. Onde presumi que o tal de Dani Garcia será como que um chef João Avillez para eles.
Para falar verdade, se se encontrarem ainda cá dentro mas por perto das bandas de Badajoz, ó leitores, dêem um saltinho hasta el otro lado a comer una hamburguesa do Dani. Aquilo é bom. Um pão Pretzel, hamburger duplo 100% carne de vaca da região da Extremadura espanhola, alface Batavia, cebola frita crocante, queijo ibérico, com um molho especial criação do Dani García. Vide a foto acima e a ficha do produto (em castelhano), clicando aqui.
Previamente à prova desta especialidade, como já foi dito, procedeu-se à “auditoria” à fábrica onde são feitas as rodelinhas de chicha - o hamburger de carne de vaca, ou como na América também se diz, o beef patty - que podemos saborear nos McDo’s de toda esta jangada de pedra que é a Península Ibérica.
A dita fábrica é dum parceiro inseparável da McDonald’s praticamente desde a sua fundação, a OSI Food Solutions, para a maioria dos produtos congelados derivados de carne consumidos nas tascas com os “Golden Arks” em todo o mundo.
E de tudo o que lá vi e provei, posso corroborar todas as palavras deste artigo do observador.pt, “Sabe como (e de que) são feitos os hambúrgueres da McDonald’s?”. Me quedo por aqui, só à giza de não me alongar mais neste post.
Finda esta aventura, a minha melhor forma de agradecer esta oportunidade que a McDonald’s Portugal nos deu - a mim e a cerca de uma dúzia de lusos cidadãos comuns - pode parecer algo pequeno… Mas julgo que dirá muito a muitos de nós. E é assim, então:
Eu até à ocasião desta viagem de turismo gastronómico consumia num qualquer McDonald’s de olhos fechados, confiando que normas e controlos de qualidade não são letra morta e que esta grande marca não se podia dar ao luxo de não os cumprir religiosamente. A partir daquele dia em Toledo, eu vou continuar a consumir mas agora de olhos bem abertos. Porque agora eu não preciso confiar, eu sei.
Sou agora mais um dos vários fiéis depositários dum dos maiores classified top secrets da nossa sociedade de consumo: como são feitos os hamburgers da McDonald’s. Mais info sobre este tema candente pode ser consultada na alegre campanha publicitária "Mitos e Boatos", no website da sucursal tuga desta big corporation, clicando aqui.
E isto deu-me um grande ensejo de me tornar num caçador de mais mitos urbanos. Assim me queiram fazer convites semelhantes outras marcas. O que só lhes ficaria bem.
* Ao adentrar este Centro Comercial Luz del Tajo tive uma imediata sensação de um ambiente familiar. Não era para menos. É um centro comercial da vasta rede da Sonae Sierra. Un rincón de alguma portugalidade q.b. fora de portas.
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